Quem ainda não ouviu falar nas "Bruxas de Salém"?
Acho difícil encontrar alguém que tenha um mínimo de cultura geral que desconheça, pelo menos a expressão.
São tantos
filmes, livros e histórias sobre esse episódio da história norteamericana que
desde outubro de 1692 povoa as mentes curiosas sobre o tema e é ilustrativo de
muitos estudos do comportamento humano ligados à superstição, à histeria
coletiva, à crueldade de um agrupamento social e à perda dos valores
humanitários quando confrontados com o medo, o preconceito e a ignorância.
Conheci a matéria abaixo, no site da
revista "Mundo Estranho" e resolvi trazer o assunto ao blog para a
reflexão dos leitores interessados.
A grande questão que deixo aqui é se os enormes preconceitos que nos cercam ainda não produzem a mesma "caça às bruxas" e a mesma "histeria coletiva" que a humanidade continua a promover desde sempre? Exemplos não faltam.
A grande questão que deixo aqui é se os enormes preconceitos que nos cercam ainda não produzem a mesma "caça às bruxas" e a mesma "histeria coletiva" que a humanidade continua a promover desde sempre? Exemplos não faltam.
A matéria conta a história do caso de forma sucinta; é excelente e recomendo sua
leitura, independentemente de quaisquer outros interesses.
🔻🔻
6. Outras acusadas seguiram o exemplo de Tituba e passaram a confessar que estavam atormentando as meninas a mando do diabo. O governador William Phips criou uma corte para julgar os casos de bruxaria, formado por cinco juízes. Os réus não tinham direito de ter testemunhas a seu favor
7. A primeira julgada foi Bridget Bishop. Com poucos amigos e cheia de conflitos com os vizinhos, era a acusada perfeita. Além de ter sido delatada por “bruxas” confessas, uma testemunha disse ter visto Bridget roubando ovos e se transformando em um gato. A pena foi morte por enforcamento
9. George Burroughs, um ministro da igreja, foi enforcado como líder das bruxas e por enfeitiçar soldados em uma campanha fracassada contra os índios. Historiadores afirmam que os juízes se empenharam no julgamento para transferir a “culpa por sua própria defesa inadequada da fronteira”, já que eles lideraram a guerra malsucedida. Muitos dos casos se resumiam a isso: vendetas pessoais que, agravadas por uma certa carga de fantasia, geravam acusações de “obra do Diabo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário